quinta-feira, 1 de novembro de 2007

licença

contei uma determinada espécie de laranja...
todas azedas, do jeito que tem de estar...
tudo amarelo, na plantação...
represa adiante, procuro atenções para submeter meus olhos...
estou a entender...
fome e gula andam juntas com a sede...
estalos de miudezas das árvores...
no chão...
quebram a rotina dos passos...
soa bem, sem o me(-)tal.

2 comentários:

Neural disse...

Reptílico, laranja madura na beira da estrada, sabe como é. Parece que chegou a Jangada do Lobo!

André Palhano disse...

Reptílico, uruburbano, num sei não... isso aí tá é com cara de estória de lobo...